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16 de Abril de 2024

Por conta de Lula e Dilma, STF é um lugar cheio de ministros e ministras medíocres

Publicado por Justificando
há 7 anos

Por conta de Lula e Dilma STF um lugar cheio de ministros e ministras medocres

Na área jurídica, os governos Lula e Dilma foram marcados por um profundo endurecimento dos aparelhos de repressão do Estado e de suas instituições jurídicas, medidas que culminaram como uma das protagonistas na série de ações e reações que levaram à queda do petismo da Presidência da República. Os ex-presidentes também foram responsáveis por falta de avanços, quando não retrocessos, em áreas que a pauta progressista demorará muitos anos para ter a possibilidade de fazer algo diferente, como, por exemplo, a questão carcerária e a política de drogas.

Essa introdução-conclusão é necessária para entender o fato de todos os dias termos que lidar com ministros do Supremo Tribunal Federal medíocres no campo cognitivo. São reprodutores do senso comum reacionário e estão sendo responsáveis por um dos maiores rompimentos formais das instituições com a Constituição Federal. Ultimamente, vale tudo.

Por isso que o caro amigo Professor da PUC/MG, Leonardo Yarochewski, acertou em cheio quando pediu Merval Pereira, comentarista político da Globo News, para uma das cadeiras do Supremo. Já que é para esculhambar e jogar para a galera, que pelo menos seja sem cinismo.

Indicada por Lula, Cármen Lúcia está cumprindo essa tarefa de forma visceral. Em uma semana, adiantou voto e campanha pela PEC 241, além de montar um gabinete com forças armadas, polícias, Ministério Público Federal e OAB para discutir segurança pública – tenho medo das conclusões que sairão de uma reunião com tanta gente surfando a onda do populismo reunida. Para se ter uma ideia da gravidade de uma ministra do STF encampar a liderança por segurança pública, Cármen foi corrigida pelo ministro da defesa, Raul Jungmann, sobre a inconstitucionalidade do exército em fazer a segurança nas ruas. Ministra do Supremo corrigida pelo Ministro da Defesa. Que tempos vivemos…

Cármen é uma indicação semelhante à desastrosa de Joaquim Barbosa, primeiro negro a ser ministro da Corte que se tornou “heroi” da grande imprensa e agora encara o ostracismo por falar o que ela não quer ouvir. Ambos são a escolha branca acrítica da representatividade apenas pela representatividade, já que os escolhidos não possuem qualquer compromisso com as minorias. A diferença é que a atual presidente – como gosta de ser chamada – foi endossada por juristas de respeito, os quais hoje dizem abertamente como se arrependeram da escolha.

Fenômeno semelhante aconteceu com o Fachin, talvez o caso mais estranho a ser estudado. O ministro mais recente no Supremo teve o mérito de fazer uma campanha aberta, longe dos articulações sussurradas que ascendem juristas (?) políticos, como o caso de Tóffoli, o qual, se quiser, passará, no mínimo, 32 anos como ministro da Corte. São três décadas de uma pessoa evidentemente despreparada para o cargo. O resultado está aí, um ministro cada vez mais parecido com Gilmar Mendes – esse, menos cínico que os demais por assumir abertamente seu partidarismo, foi um presente de Fernando Henrique Cardoso para a posteridade.

Tóffoli terá três décadas sem compromisso com a Constituição. Percebam como a escolha de um ministro da corte é um erro duro demais, com consequências que continuam a reverberar por muitos anos. Indicação pessoal de Lula, posteriormente, no processo de destituição de Dilma, foi um dos que encabeçou entrevistas em jornais dizendo que “impeachment não é golpe, pois está previsto na Constituição”, afirmação cínica do campo de vista da ciência política e do direito.

Mas voltemos a Fachin, o ministro que fez campanha junto a movimentos sociais e se tornou um dos mais medíocres da Corte, dada a profundidade de um pires de café nas suas decisões. O que leva alguém a andar junto com movimentos sociais para chegar lá e ser só mais um? O que servem no lanche do Supremo Tribunal Federal que tornam a grande maioria dos ministros muito parecidos?

É uma questão também a ser feita a Barroso, justamente em tempos em que vive um processo de Gilmarmendização. O ministro descolado, de frases bonitas e dono de sustentação oral brilhante pelos direitos LGBT enquanto advogado, atualmente, como ministro, é autor de entendimentos dignos de fazer Bolsonaro morrer de inveja e desrespeita a advocacia.

A questão também deve ser uma autocrítica necessária a progressistas e liberais compromissados com os direitos humanos, coletivos e individuais, que apostam em mentes supostamente arejadas para amenizar o vazio daquela corte. As recentes apostas revelaram-se um enorme tiro no pé, mais frustrantes que Rosa Weber e Teori Zavascki. Esses, pelo menos cumpriram a expectativa de quem não tinha nenhuma expectativa. Não desapontaram.

Várias escolhas de ministros são inacreditáveis, mas tem uma que causa espanto e horror. O que Luiz Fux está fazendo lá? O ministro fez campanha nos corredores do Congresso de que mataria o mensalão no peito e absolveria geral, motivação torpe abraçada por Dilma. Mais tarde, Fux ficaria conhecido do grande público ao fazer lobby e pressionar para que sua filha fosse desembargadora no Rio de Janeiro com apenas 33 anos e nenhuma prática de advocacia. Conseguiu o que queria, atualmente inúmeras pessoas são julgadas por ela, por ele e pelos demais ministros.

Desse veneno, provou Dilma, cujo governo sofreu o golpe dado com protagonismo pelo Supremo. Seu governo foi julgado por pessoas sem a menor aptidão para fazê-lo. Lula, também responsável pela atual composição terá de tirar leite de pedra, em sede recursal, para conseguir alguma decisão próxima do justo na corte que formou.

Serão julgados por Cármen Lúcia, Zavascki, Rosa Weber, Tóffoli, Fux e outros comprovantes da tese de que brancos tendem a estarem onde estão mesmo sendo medíocres, consequência de uma sociedade racista e que foge do debate. O Supremo Tribunal Federal é uma grande amostra disso.

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138 Comentários

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O que o autor parece não compreender é que a política não é um monólogo, é uma tensão de forças. E as posições pessoais do autor não correspondem a uma verdade absoluta. Podes chamar posições de esquerda de 'progressismo' e de direita de 'senso comum reacionário', não passa de um jogo de palavras. Só acredito que poderias ter fundamentado melhor tantos ataques pessoais às figuras do Supremo, que, por mais falhas que sejam, merecem respeito. Mas nada disso me assusta, tendo em vista este nobre autor já ter chamado o Ministério Público de fascista. Fica evidente que, para o autor, o ideal seria ter nomeado Karl Marx, Engels, Chê Guevara, Fidel Castro, Mao Tse Tung, Lenin e Stalin (verdadeiros "progressistas")... Quem sabe não teríamos Ministros tão "medíocres". Tudo bem, é a sua opinião, mas me agrada muito a atuação da Ministra Carmen Lúcia, de Luis Roberto Barroso, de Teori Zavaski e também do Luiz Fux. Paciência! Só não se esqueça que as pautas progressistas (de esquerda) tão ditas pelo Sr. devem tramitar no Congresso; não é missão do Supremo direcionar as políticas públicas. Abraço! continuar lendo

Não responderia a este texto de melhor forma! Deve ter saído sangue do teclado do articulista de tanto ódio neste texto e pouca técnica. Engraçado que ainda falou da falta de profundidade do Fachin.

E eu pensava que "odiava" o STF; depois deste texto, me sinto um monge. Mesmo concordando com os casos do Fux e Tóffoli, e outros pequenos pontos, não indicaria este texto por constrangimento. continuar lendo

O texto do articulista é uma ode ao desacato à autoridade, crimes contra a honra e ainda contém no último parágrafo um ato imensurável de racismo gratuito.

"O ministro fez campanha nos corredores do Congresso de que mataria o mensalão no peito e absolveria geral, motivação torpe abraçada por Dilma."

Desconheço os fatos narrados pelo autor do artigo, mas se o ministro realmente fez o alegado não fez nada diferente do poço de promessas de prosperidade emanadas pelos caríssimos (e agora delatores) marqueteiros da campanha.

É aquela velha historinha do senador que morreu, e na porta do paraíso, São Pedro dissera que por ele ser exceção teria de passar um dia em cada lugar para só depois escolher, entre o céu e o inferno, onde haveria de ficar pela eternidade. Dentre o lugar de paz que era o céu e o campo de golfe cheio de amigos que era o inferno, escolhera o segundo. Quando efetivamente descera para lá para cumprir a eternidade vira que era um lugar de sofrimento, onde havia apenas lixo e questionara o capeta sobre o que havia acontecido. Esse respondera sorrindo:

- Ontem estávamos em campanha. Agora já conseguimos seu voto! continuar lendo

Fica claro que o Hyago acham que o Merval seria um bom nome. continuar lendo

Já que o autor acha que os Ministros são "meia boca", que tal nomearmos ele como Ministro?? Ah não, espera, não vai ser possível porque pela leitura do texto deu pra perceber que com certeza lhe falta notável saber jurídico, além de outras coisas que não vem ao caso. Diante disso, fica a dúvida de quem é mesmo esse cidadão pra ter moral pra falar dos Ministros da Corte. De qualquer maneira, direito a opinião todos temos, mas o dever de transmiti-la educadamente também! Não acho que a Corte tenha uma composição perfeita e até concordo com algumas afirmações, mas a falta de respeito e essa frase final do racismo me fizeram sentir vergonha de ter lido. Na verdade ou eu estou dando azar ou esse site está recheado de textos ruins e de esquerda. continuar lendo

Lendo ambos os textos, fazia tempo que algo nao me deixava tanto tempo a pensar. Fiquei assustada com o indice de frustação do autor; achei que ao final ele se suicidaria, porque perdeu completamente o chão por onde pisa. Praticamente, ao ler o primeiro comentário, fiquei mais tranquila, não por perceber que o autor nao morreu, mas pelo equivoco que cometeu ao querer transferir para o judiciario o poder de legislar. Então, me conformei e fiquei mais tranquila. O autor nao é um suicida em potencial, daqueles que nao acredita em mais nada, mas apenas alguem que "trocou as bolas" durante a narrativa. Ufa ! Que susto! continuar lendo

"Num país da hipocrisia...combater a corrupção vira eresia...."

Triste quando a defesa de posicionamento político vira abrigo para desvirtuar erros cometidos há séculos numa pátria calejada, sofrida e agonizada....

O verdadeiro "golpe" começou a 500 anos vindo de caravelas....e continua até hoje, como em textos que procuram deslegitimar condutas aptas a combatê-lo... continuar lendo

Ministro do STF não foi feito para agradar às massas, e nem mesmo a juristas; detém papel institucional do qual não pode se afastar - para ficar declarando opinião à mídia previamente a decisões, com se tornou rotineiro. Posso observar que a lacunar formação de um Toffoli era tema bem perquirido há uns tempos, e agora, curiosamente, não é mais; mas isso tornou-se constatação de petista. Há um atributo inerentemente político a qualquer decisão de magistrado, mas o sacrifício técnico ocasionado deveria ser menor em instâncias superiores. Qualquer juiz, e mais ainda um ministro do STF, deveria, em função de suas prerrogativas, ser isento o bastante para poder tomar decisões que interferem nos rumos do Estado - para as quais não exibe investidura democrática para submetê-las ao puro arbítrio. A compostura ficou no passado, e o show está cada dia mais histriônico. Se cabia efetuar o impeachment em função da necessidade de apaziguar a economia e retomar a governabilidade, é natural o STF conduzir-se no sentido de ratificá-lo, e prover o embasamento necessário; trata-se de um entendimento aceitável de cingir. Entretanto, isso deve ser distado de uma série de eventos recentes, como as manobras para auferir aumento ao Judiciário Federal - cujo relevo assumido recentemente não pode implicar prêmio e remuneração incompatíveis com a recessão. Bater palmas para o voluntarismo de toga é relinchar. continuar lendo

Naturalmente se os ministros defendessem a Mandioca até o fim, o autor do texto diria que são brilhantes, que defendem a democracia, que estão do lado do povo, etc....

Mas como a quadrilha foi chutada, escorraçada e humilhada, vem a "guerrilha das letras" fazer o seu papel.
Não está satisfeito com os ministros do STF? Reclame com quem nomeou, ora....
Se o PT tivesse um mínimo de interesse em melhorar esse país teria proposto uma EC acabando com a vitaliciedade nos tribunais superiores.

Mas não...Quis usar o sistema a seu favor.
Não venha a esquerda chorar as mágoas agora, depois que amarrou a corda no próprio pescoço. continuar lendo

Perfeita resposta Hyago. Parabéns! continuar lendo

O autor até pode ser um esquerdista ressentido, ter um ódio profundo do STF , etc.etc. mas..... tem toda razão quando diz que os ministros são "mediocres" em sua maioria.E são mesmo
Nunca tivemos uma Suprema Corte tão "fraquinha" em que pese ainda estarem lá Celso de Melo e Carmen Lucia, já que os demais são realmente sem as condições necessárias a uma "Suprema Corte". continuar lendo

Concordo...

Se o STF não tivesse "ajudado" no processo do impeachman o texto seria o oposto... continuar lendo

Hyago, estou com você. Parabéns pela enérgica reprimenda. Esse guri precisa estudar mais. continuar lendo

Todo esse ataque pessoal para, no fim, finalmente dizer para que serve o artigo: chorar pelo afastamento de Dilma e pelos julgamentos de Lula.
O mesmo discurso feito por Lula, no grampo telefônico e até no palanque, de que esses ministros são mal agradecidos. Para Lula, e seus simpatizantes, um ministro agraciado com o "favor" da nomeação deve, obrigatoriamente, devolver esse favor com decisões favoráveis a ele.

"Justiça", para essas pessoas, é fazer o que eles querem. Qualquer outra coisa é traição e mediocridade.
Por que será que o artigo não ataca Ricardo Lewandowski? (Ministro também nomeado por Lula.)
Ficou claro, ou precisa desenhar? continuar lendo

"Justiça", para essas pessoas, é fazer o que eles querem. Qualquer outra coisa é traição e mediocridade.". Já disse tudo. continuar lendo

Comentário perfeito, entendi exatamente a mesma coisa do texto. Que chororo..a Dilma e o Lula foram tarde! E tomara que não voltem NUNCA mais! continuar lendo

Também entendi o texto como uma espécie de desabafo de alguém que não está satisfeito com os últimos posicionamentos do STF, sobretudo quanto ao afastamento de Dilma e pautas progressistas.
No entanto, não se vê no texto nenhuma menção a julgamentos de Lula, até porque o STF não detém competência para tanto, - podendo ser chamado somente para manifestar-se sobre uma eventual prisão o ex-presidente.
Por outro lado, acho que é quase um consenso nos meios jurídicos de que alguns ministros do STF estão sendo mais que ministros, mas protagonistas políticos ativos, - influenciando inclusive nas decisões legislativas e do executivo - , o que acaba também por estimular opiniões reativas como as do articulista.
Assim, creio que a insatisfação quanto ao posicionamento do ministros do STF em questões que afetam a sociedade não é uma coisa isolada e restrita "a Lula, e seus simpatizantes," pois vejo este tipo de reação tanto da direita quanto da esquerda.
Ou seja, se faltou uma pouco de contenção ao articulista, mais ainda faltou de isenção do comentarista, que claramente demonstrou a sua opção política. continuar lendo

Mario Barreto,

Cabe, então, algum esclarecimento:

1) O STF tem sido, sim, chamado a decidir em relação a Lula, mas para frustração deste, não tem "se comportado como esperado".
A exemplo, a decisão de manter os processos contra Lula nas instâncias inferiores, contrariando a vontade de Lula; e a decisão de afastar Lula do cargo de Ministro, naquela ocasião.

2) Não tenho opção política definida. Ao menos não no sentido de defender uma determinada doutrina e/ou atacar alguma outra.
Não sou filiado; não tenho simpatia por qualquer partido político e nem por qualquer político (atualmente vivo).
O que não quer dizer que eu não tenha uma visão de Estado, de sociedade e de política que considere mais justa e produtiva.
Mas, nessa discussão, minha visão político/social não acrescentará nada. Se você viu alguma opção política no meu texto, equivocou-se.

Abraço. continuar lendo

Acho que você não interpretou o texto, muito pelo contrário o texto afirma que a escolha de Lula e Dilma foi equivocada, e em hora nenhuma fala em devolução de favores, essas são deduções suas. Pela fala deste sujeito que escreveu o texto, com certeza é um grande de um coxinha, que de forma medíocre faz uma análise totalmente parcial e infeliz, resta ver pelos inúmeros comentários. Vivemos num País ainda de terceiro mundo, que possuem pessoas que não querem ver as camadas menos favorecidas ascenderem. Quanta falta de humanidade, ser do Povo virou crime. continuar lendo

Chamou-me a atenção no texto da postagem as expressões "golpe", “pauta progressista” e “ministros reprodutores do senso comum reacionário”. Nota-se que, só por essas expressões, é dado o tom ideológico da postagem. Penso que, num portal jurídico como este, opiniões devam vir acompanhadas de fundamentação. Dizer, por exemplo, que a “profundidade de um ministro do STF é a mesma de um pires de café” não passa de mera retórica opinativa, máxime quando o ministro possui um invejável currículo acadêmico.

Costumo reiterar, em meus comentários, que desqualificação não é argumento,. porque mistura preparo intelectual com atitudes censuráveis do ponto de vista subjetivo. Entendo, portanto, que, quando a desqualificação vem vazia de demonstração, ela é que se demonstra medíocre. continuar lendo

Boa tarde.

Por várias vezes alertei por email a equipe técnica do jusbrasil para que filtre publicações inoquoas de conteúdo jurídico como esta.

Essa por exemplo esta digna de um membro da CARTA CAPITAL. continuar lendo

Bravo !!! Ricardo, meus parabéns. Eis uma resposta breve e inteligente, destinada e esse anônimo correligionário irado. continuar lendo

Agora vem o desafio ao autor:

Já que quer falar de golpe, explique porque os esquerdistas não apresentam um argumento sequer que justifique Collor ter sido afastado pela Senado em 48 horas, por um relatório de duas páginas.

É a velha história: ou está por mim, ou está contra mim.

Se os Ministros não jogaram a sujeira para debaixo do tapete, logo são medíocres ... mas os que vêm desempenhando verdadeiro papel de advogados do PT, como Marcos Aurélio e Lewandowski, foram poupados.

Ademais, se era pra colocar Ministros com "rabo preso", isso só demonstra que até nisso o PT foi incompetente.

Só espero que a esquerda se desvencilhe do PT e do lulismo ... que abandonem o castrismo, o chavismo, o bolivarianismo, e possa ser mais criativa e construtiva, e não que se ocupe com planos nefastos de perpetuação no poder ao custo da dependência econômica da população ao Estado.

A esquerda pode fazer melhor, e hoje o que pode haver de melhor para o próprio PT é o fim político de Lula. continuar lendo

A esquerda chora, Armpit, porque não percebe que seu testemunho, nos treze anos de governo, foi desastroso. Não percebe que a guinada da sociedade mais à direita é o resultado de sua própria incúria na gestão da coisa pública. Se a incúria fosse de um governo de direita, ela se inclinaria naturalmente para a esquerda. Trata-se de um fenômeno pendular, que ocorre nas sociedades democráticas. Esses ciclos são particularmente perceptíveis nas democracias europeias dos séculos XX e XXI. Não têm nada de novo. continuar lendo

Parabéns pelas colocações. continuar lendo